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A Magia Perdida do Shareware e das Demos de Videojogos

Lembram-se da emoção de esperar pelo ruído da cassete, rezando para que a demo carregasse? 📼 Nesta viagem nostálgica, recuamos aos anos 80 e 90 para celebrar a arte perdida das demos de videojogos . E não só! Houve um tempo em que os estúdios confiavam tanto na qualidade dos seus jogos que nos davam partes inteiras de graça. Recordo a revolução do Shareware , a paciência dos jogadores do ZX Spectrum com as demos da revista MicroHobby , a emoção dos Demo Discs da PlayStation e os DVDs repletos de conteúdo das revistas portuguesas BGamer , Mega Score e Hype . Para finalizar, analiso a triste transição para os trailers cinematográficos e o modelo de " Acesso Antecipado " e " Betas Pagas " de hoje, que substituíram a transparência pela pré-reserva cega. Neste vídeo vais encontrar: A Era da Cassete: O peso da revista e o carregamento lento. O Manifesto Shareware: Como Doom se espalhou "gratuitamente". Os Demo Discs: Por que é que o conteúdo era tão memor...

Há 30 Anos Surgiu o ZX Spectrum



ZX 80
ZX 81
O Spectrum não foi, de forma alguma, o primeiro computador doméstico. Nem tão pouco o primeiro computador no qual as crianças poderiam desenvolver técnicas de programação ou experimentar jogos de vídeo. Foi, isso sim, o primeiro computador que os jovens pediam aos pais como sendo um aliado para os trabalhos de casa. Mas, sejamos realistas, o Spectrum seria sobretudo para jogos! 
Sir Clive Sinclair


BBC Micro
O Spectrum nasceu da rivalidade entre Clive Sinclair (ZX80 e ZX81) e o seu ex-sócio Chris Curry, que ganhou a licença da BBC para criar uma máquina para ser usada nas escolas: o BBC Micro


Poucos meses depois do lançamento do BBC Micro, surgiu o Sinclair ZX Spectrum transformando-se num enorme sucesso mesmo não tendo uma campanha publicitária ao nível do seu rival. O modelo original, disponível com 16k e 48k, será para sempre recordado pelas suas teclas de borracha, semelhantes às de um comando remoto de televisão.


Era uma excelente máquina para programar, pois cada tecla possuía, para além de uma letra ou número, um símbolo e um atalho para dois comandos distintos.


Mas foram os jogos que mais notoriedade deram ao ZX Spectrum. A quantidade de títulos disponíveis era enorme e a crescente popularidade do Spectrum incentivava as companhias a lançarem mais e melhores jogos.


Já aqui, no Pixel THING, lembrámos com nostalgia a Ocean Software, uma das principais companhias produtoras de jogos para este computador.


O suporte para os jogos e programas produzidos para o Spectrum era a típica cassete de áudio o que tornava a pirataria de software uma fonte de lucro para muitos. Bastava possuir sistema de áudio com duplo deck para ser possível a cópia desenfreada.


Para tentar colocar um travão a estas práticas ilícitas, várias medidas foram tomadas. Uma das mais comuns consistia em solicitar ao jogador que pressionasse a tecla corresponde à letra que constava numa palavra específica, numa determinada frase, situada numa determinada página do manual de instruções do jogo. Tirar cópias do dito manual era dispendioso para a época e, assim, os piratas viam-se obrigados e transcrever todas as páginas à mão.


Parabéns, ZX Spectrum!


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